Brasília (04/09) – O superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos Gama, reuniu-se nesta quarta-feira, em Brasília, com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Durante o encontro, foram discutidas medidas do Plano Brasil Soberano para Santa Catarina, com foco nas empresas que utilizam o Porto de Itajaí para exportações e que estão sendo impactadas pelas tarifas impostas pelo governo norte-americano.
Segundo o superintendente João Paulo:
“Nessa semana, recebi a Fiesc junto com representantes do setor moveleiro e conversamos sobre a inclusão das empresas catarinenses nas missões internacionais de abertura de novos mercados, proposta pelo governo federal. Agora, trouxemos o pleito para Brasília e estamos recebendo o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin, que nos traz boas notícias para a economia catarinense.”
Após a reunião, em vídeo gravado, o vice-presidente Geraldo Alckmin manifestou apoio à criação da empresa federal que dará mais autonomia ao Porto de Itajaí e reforçou a atuação do governo federal na abertura de novos mercados, citando avanços recentes no México e a intenção de ampliar relações comerciais na Ásia.
O vice-presidente destacou as medidas já adotadas para amparar o setor exportador:
“Apoiamos as empresas atingidas pelas tarifas americanas com medidas como apoio tributário, postergação de recolhimento de tributos, crédito com metade da taxa Selic, fundo garantidor e compras governamentais de maneira simplificada. Também prorrogamos o drawback por mais um ano para as empresas exportadoras, além do Reintegra, que devolve 3,1% do valor exportado para qualquer lugar do mundo. Sei do problema dos móveis de madeira e também do pescado. Por outro lado, estamos trabalhando para abrir novos mercados, acabei de voltar do México, onde conseguimos avanços importantes, e há uma nova missão prevista para a Ásia. Nosso objetivo é excluir mais setores dessa tarifa injustificada.”
Com esse alinhamento em Brasília, o Porto de Itajaí reforça seu papel estratégico para a economia catarinense, atuando como elo entre as empresas locais e a agenda de internacionalização conduzida pelo governo federal.