19 de agosto de 2009
Porto de Itajaí é foco de palestra em Jaraguá do Sul
O diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham, apresentou na noite de terça-feira [18], a palestra “Sistema Portuário Nacional e Estadual – Situação atual e perspectivas”, em reunião realizada na Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS). O evento foi organizado pelo Núcleo de Comércio Exterior da ACIJS, Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (Cejas) e Associação das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi), em parceria com a Câmara Setorial do Porto (CSP), da Associação Empresarial de Itajaí (ACII).
Em sua apresentação Grantham abordou a atual realidade dos portos brasileiros e catarinenses, bem como o cenário do comércio internacional no planeta e as perspectivas a curto, médio e longo prazos. Fez uma ampla abordagem acerca das mudanças pelas quais passa o setor de navegação e relatou detalhadamente a situação do Porto de Itajaí e Complexo Portuário do Rio Itajaí-açu como um todo.
“O objetivo da apresentação foi mostrar a realidade do sistema portuário catarinense e brasileiro, as condições em que hoje operamos e também estreitar relações com a comunidade empresarial de Jaraguá do Sul”, afirma o coordenador da CSP, Christian Neumann. Para o coordenador do Núcleo de Comércio Exterior da ACIJS, Hélio Rengel, esses encontros são fundamentais para a comunidade empresarial se manter informada sobre a realidade portuária, bem como para sugerir ações que atendam com maior eficácia as necessidades dos importadores e exportadores.
Preocupação – No encontro também foi observada certa preocupação com relação ao andamento das obras de reconstrução do Porto de Itajaí. “Embora os volumes de cargas operados no Complexo [incluindo as operações da Portonave Terminais Portuários Navegantes] sejam surpreendentes, principalmente pela atual conjuntura econômica e pelas limitações operacionais, a retomada das obras de reconstrução do Porto de Itajaí é uma grande necessidade”, disse o gerente de Logística e Exportações na WEG, Clécio Fábio Zucco.
Segundo o executivo, as atuais condições operacionais do Porto de Itajaí [com dois de seus berços destruídos pelas enchentes] ainda gera insegurança na hora de um armador escolher o porto para suas atracações. Ele destaca a evasão dos armadores que operavam em Itajaí para outros portos após as enchentes e diz que, para que essas escalas retornem para a cidade, a conclusão do cais é imprescindível.
Hélio Rengel diz que, embora hoje os berços disponíveis na Portonave, aliados aos dois berços que restaram no Porto de Itajaí, atendam as necessidades do mercado, as obras de reconstrução são extremamente necessárias, porque a crise tende a passar e a região tem que estar preparada para uma nova realidade no comércio mundial, de deve iniciar em breve.
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